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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Novo Centro Administrativo do GDF


   
   Vou resumir neste post as principais informações sobre o projeto, para maior conhecimento e esclarecimentos.


   O Novo Centro Administrativo do GDF é um projeto de locomoção de alguns órgãos públicos para a região de Taguatinga, como a Governadoria, as Secretarias de Estado e órgãos da administração indireta.


   O projeto visa na diminuição de gastos de 18 órgãos públicos com aluguéis de imóveis , tendo visto que no ano de 2011, esses gastos chegaram a  R$ 24 milhões.  


   Outro objetivo do projeto, é criar um novo polo de Desenvolvimento no DF e inverter o fluxo de veículos que se deslocam diariamente para o Plano Piloto no horário de pico, pois mais da metade da população do Distrito Federal e dos funcionários do GDF moram no quadrante sudoeste, cujo centro é a própria região de Taguatinga. O centro abrigará 15.000 funcionários e 25.000 visitantes diários.


    Essa unificação visa também a eficiência de processos administrativos do Governo.



   O projeto é de 2007, foi publicado no Diário Oficial em 2009, mas só começou a ser tirado do papel no governo Agnelo, pois desde então, procurou-se estruturar-se juridicamente e econômico-financeiramente, quanto  as dificuldades de garantias fiduciárias e imobiliárias, mudança de Governo durante a estruturação dessas garantias, aprovação do sistema de garantias junto aos financiadores do projeto, dentre outros fatores.

   Fisicamente, ele prevê a construção de 178 mil m2 em um terreno de 195 mil m2 (91,28% de área construída portanto, bem acima dos 40% previstos na legislação do DF): sendo dez prédios de três andares e quatro prédios de quinze.


    O secretário-adjunto do governo, Gustavo Lago, completa: “... a previsão contratual é que a empresa vai entregar parte do Centro Administrativo em 12 meses e a entrega completa, em 24 meses”, prevê.








E, tendo em vista toda essa mudança, será lançado um empreendimento próximo ao novo centro, visionando esse novo público, teremos um mixed-use:


BCP - Century Plaza Taguatinga

Único e Luxuoso!

Business e Residencial

Apartamentos de 1 Quarto de 27m² a 29m² e
Salas Comerciais de 32m² a 34m².



Breve Lançamento!!! 

Cadastre-se:

(61) 8570-3345
julianareis.imoveis@gmail.com








Fontes:




quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O preço dos imóveis continuará a subir?


Está em dúvida se é o momento certo de comprar ou vender um imóvel?


 Recentemente muito se tem discutido se é hora de vender ou comprar imóveis. O momento é bom para realizar o lucro? Os preços vão continuar subindo? Vão cair? Como o mercado imobiliário irá se comportar? Nos últimos quatro anos em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços dos imóveis residenciais aumentaram 140% - dados da Capital Economics.

Em 2009, a alta no valor das casas e apartamentos no país foi de 22%, a terceira maior do mundo e, em 2010, a valorização chegou a 25%. O Brasil ficou com o primeiro lugar no ranking das maiores altas, o que tornou o mercado imobiliário brasileiro o mais caro da América Latina. Em 2011, encerrou o ano com a segunda maior valorização de imóveis no mundo, um aumento real de 19,79% nos preços e ficou atrás apenas da Índia no ranking da variação dos preços realizado pelo site Global Property Guide, que auxilia investidores na busca de imóveis ao redor do mundo.

Mas afinal, os preços chegaram ao topo, ou ainda há espaço para valorização? A tendência agora é que os preços se acomodem ou até caiam? A combinação de fatores como anos de estabilidade econômica, renda em ascensão, inflação sob controle, queda histórica na taxa de desemprego média e baixa das taxas de juros que facilitam o acesso ao crédito, aumentou a demanda por imóveis e consequentemente forçaram o aumento do valor dos mesmos.
Além da lei da oferta e da procura, outro ponto que impulsionou a alta foram os custos de construção que sofreram enorme pressão com a escassez de mão de obra qualificada e a perda de produtividade das construtoras, além das altas nos preços dos terrenos. Devemos lembrar que o mercado imobiliário é um mercado “descontrolado” - quanto maior a oferta, quer seja por terreno, material de construção ou mão de obra, o preço sobe; não existe “órgãos reguladores” capazes de coibir os abusos.
Outro ponto interessante a se destacar é que o aumento no preço dos imóveis no Brasil foi uma atualização dos preços em relação ao mercado internacional. Em um estudo recente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), órgão ligado à Universidade de São Paulo, constatou-se que o mercado imobiliário começa a perder fôlego. A desaceleração fica evidente em seis das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.
Percebe-se hoje que o consumidor tem analisado melhor antes de comprar. Lançamentos que antes eram vendidos em um final de semana hoje levam, em média, 60 dias. Outro aspecto importante é que, apesar da ascensão da renda, ela não acompanhou nem de longe o aumento do preço dos imóveis. Apesar de faltarem dados e pesquisas nesse sentido, em algumas regiões do País o preço de um imóvel custa o equivalente a 10 vezes a renda per capta da população.
Mas qual é a realidade atual do mercado imobiliário? A de um país que é o segundo mais valorizado do mundo ou de mercado que começa a desaquecer? Infelizmente não há uma resposta simplista para essa pergunta. O que verificamos em curto prazo é um ajuste do mercado, demanda moderada, as construtoras lançando menos e entregando mais pontualmente e, consequentemente, a estagnação dos preços. Não há de se ter uma queda dos preços dos imóveis, visto que não houve especulação para tal, mas vamos ter um mercado mais equilibrado. Em longo prazo, com a queda da taxa de juros e previsão de que o crédito imobiliário chegue a representar 14% do PIB, teremos novas altas nos preços dos imóveis.
Daniele Akamine é especialista em economia da construção e financiamento imobiliário e sócia diretora da Akamines Negócios Imobiliários Ltda.